Um empate contra uma equipe europeia e duas vitórias, na fase de grupos. Cinco gols marcados. Estamos falando de 2018? Sim, e também de 1958, ano da primeira Copa conquistada.
Um jogador formado desde menino pelo Santos e que começa a mostrar o seu melhor futebol a partir do terceiro jogo da Copa, que termina em 2 a 0, vitória sobre um europeu. Neymar, contra a Sérvia? Sim, e, claro, Edson Arantes do Nascimento em 1958, contra a União Soviética, para o Mundo todo saber quem era Pelé.
Uma vitória por 2 a 0 nas oitavas de final. Contra o México? Sim, e também em 2002, contra a Bélgica, quando chegamos ao Penta.
Alcançar as quartas com apenas um único gol sofrido depois de 4 jogos? Foi o gol da Suíça? Sim, mas também pode ser o da Suécia, em 1994.
Uma equipe europeia para mandar para casa, nas quartas? Bélgica, na próxima sexta? Sim, como a Holanda, em 1994, ano do tetra. Além da Inglaterra, em 2002 e ainda em 1962, ano do bi. E quase ia me esquecendo do País de Gales, em 1958.
Semifinal contra os franceses? É possível. Lembrando que na outra vez em que isso aconteceu, foi um sacode de 5 a 2, em Estocolmo, rumo à final. Ah, prefere o Uruguai na semifinal? Sem problemas. No duelo de bicampeões de Guadalajara, pela semifinal de 1970, ano do tri, despachamos os orientais com um 3 a 1 que só não foi de 5 porque o Rei deixou de marcar dois gols antológicos – preferindo coloca-los no seu rol particular, e ainda mais antológico, de gols quase marcados nos gramados mexicanos.
Depois de tudo isso, nem é preciso dizer que a final vai ser contra a Suécia, não é? Igual a 1958.
Ou, se preferir, contra os anfitriões que nunca chegaram ao último jogo da Copa. Igual a 1958!
Sim, e podem esperar pelos 2 gols daquele jogador que foi formado na Baixada Santista.
O 6º título, 6 décadas depois do primeiro!
p.s: antes de terminar e para que os céticos e incrédulos de plantão não digam que tudo o até aqui escrito não passa de uma coincidência forçada e sem fundamento, vai um pouquinho de ciência: segundo o AccuWeather, chove no dia da final, na capital do País que sedia a Copa. Moscou? Sim! Deve ser a mesma água que caiu em Estocolmo, em 29 de junho de 1958.